Você deve parar de gostar daquilo que te faz mal

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Hello Friends,

Nosso corpo está acostumado e dependente de carboidratos como forma de energia porque foi assim que ele foi tratado em anos de alimentação errada, mesmo ele não tendo sido projetado para isso. Até ele aprender a usar gordura de maneira rápida e eficiente para suas necessidades, teremos muitos efeitos colaterais de abstinência. E daí, depois que acostumarmos a comer saladas e carnes, não sentiremos mais falta de açúcar, certo? Xi…Será?

Uma vez perguntei a uma amiga personal trainer qual era o alimento que mais atrapalhava a dieta dela. Ela disse na hora “chocolate”. Igual a 90% das mulheres. Aí eu perguntei se ela gostaria de não gostar de chocolate. Pra mim a resposta seria óbvia, um belo “SIM!”. E ela disse “Não!!”. Eu perguntei o por quê e a resposta foi, “porque eu gosto”. “Nossa que burra! Dá zero pra ela!”, eu pensei (mas não falei, pq ela é gata e vai que um dia, né?…).

Entendia que este deveria ser o objetivo de todos! E vou te contar como aprendi isso. Em 2007 fui me consultar com um Nutrólogo que usava dieta Ortomolecular (te disse que já fiz de tudo). Sua dieta era de alimentos de baixo índice glicêmico e estávamos conversando sobre isso porque eu já entendia do assunto e questionei que se minhas reservas de glicogênio estiverem muito baixas, eu poderia comer um chocolate de vez em quando que não iria engordar. Ele deu uma pausa, olhou para mim e disse:” Você devia parar de gostar daquilo que te faz mal”. Uau!! Essa frase me deu uma chacoalhada! É óbvia sem ser óbvia! Se pararmos de gostar do que nos faz mal, fica tudo lindo!E leve essa frase para nossos relacionamentos, emprego e tudo mais. Por mais que estejamos com vínculo porque gostamos de algo, se no fim faz mais mal do que bem, você deve focar em parar de gostar! E por isso achei a resposta de minha amiga burra. Se você não gostar mais, você não sofre! E esse deve ser o objetivo de quem segue a dieta Paleo! Simplesmente parar de gostar de doces sorvetes, grãos etc e não simplesmente evitar. É um sentimento muito mais completo e definitivo.

E como é a vida sem gostar do que gostamos?

É difícil a gente se imaginar sem gostar de chocolate porque usamos uma cabeça que gosta de chocolate para pensar nesse cenário. Mas aí fica difícil mesmo. Mas pense como você se sente com relação a algum alimento que muitas pessoas gostam e você não liga. Eu por exemplo não como frutos do mar. Nada. Nadica. Não sei o gosto de um camarão. Você acha que fico sofrendo com vontades e desejos? Nem ligo! E na praia, quiosque pé na areia, as pessoas babando por uma porção de camarão frito. Se eu ligo? Zeeeero! Tendo a meta de chegar a esse ponto com todas as outras comidas não Paleo vai nos trazer essa paz e não sofrimento por não comermos. E afinal de contas, estamos falando de comida e não de pessoas ou animais de estimação que amamos. Não faz sentido ser tão difícil assim.

Indo do “eu não posso” para “eu não quero”

Quando estamos de dieta tradicional, o sofrimento é que não nos esforçamos para parar de gostar daquilo que gostamos e nos faz mal, simplesmente estamos numa fase do “eu não posso” comer isso ou aquilo. Aí temos que contar com uma coisa com um poder muito de curto prazo chamado força de vontade. A força de vontade sempre perde.. Ela vai enfraquecendo com o tempo enquanto o desejo e compulsão vai aumentando numa dieta que não seja low carb. E quando cedemos, quando a força de vontade perde essa luta, não comemos só um docinho, comemos o mundo e até a lua se nos disserem que ela é feita de açúcar. Bem, essa história você já conhece!

Semana passada ainda no jantar com minha amiga magrinha da história do Picolé Mexicano,  eu estava na churrascaria Fogo de Chão. E as churrascarias rodízio tem aqueles buffets maravilhosos que dão vontade de colocar uma sunga e uma toca de natação e mergulhar nadando de braçada até sair do outro lado.

Enquanto eu já estava do outro lado do buffet , ela estava histérica com os palmitos! “Você viu isso???”, “Olha esses Palmitos!!”, “Meu Deus!!!”. Eu não tinha nem olhado. Voltei pra ver e eram gigantes! Pareciam colunas de mármore de um templo grego. Comentei: “Legal”, e continuei a busca pelos meus queijos gordos no buffet. Você já se ligou que não gosto de palmito. Não ligo a mínima. Então meu olho nem vê! Não tem sofrimento, não tem vontade, nada. Imagina ser assim com tudo que é fora da dieta Paleo?! Shoooowww! Um Quindim??? Não obrigado, EU NÃO QUERO!!

Até que um dia eu andando nos corredores do Sam’s Club

Estava tranquilo com essa teoria ótima e sem furos na minha cabeça. Tudo resolvido e entendido, quando no corredor do Sam’s club eu me deparo com uma “parede” de doce de leite. Lá é atacado e eram caixas e caixas de doces de leite! De todos os tipos e marcas! Argentino, de Minas, com coco, com chocolate! Tudo lindo.

Aí me deu um sofrimento daqueles de chorar em posição fetal!! Eu simplesmente não queria não gostar de doce de leite!! Minha conexão com ele era muito forte! Era dizer adeus a um amigo, ou mais ainda, a mim mesmo! Deixa eu explicar… Puxa uma cadeira.

Naquele dia eu entendi que não temos só uma dependência física ou psicológica com a comida. Nós podemos ter uma dependência emocional e muito forte.

O garoto “Doce de Leite”

Minha mãe nasceu em fazenda com parteira e tudo, em Minas Gerais. Assim foi com toda família dela. O doce mais comum é doce de leite porque nada mais é que leite, açúcar e horas no fogão. Essa é minha paixão (é ou era? É!..Calma que te explico depois). Meu tio que foi como um pai pra mim (aquele que já morreu), levava eu e minha irmã para comer churros quando eu era bem pequeno. Não era um passeio que acabávamos comendo churros. Eu literalmente ligava pra ele para me levar especificamente para comer churros. Comia o quanto desse e levava mais pra casa. Aos 13 meu pai ia pintar a casa e achei uma daquelas palhetas de cores e decidi que queria que meu quarto fosse pintado de marrom claro porque era cor de doce de leite. Óbvio que não consegui isso… Todos os bolos de aniversário o recheio eram de doce de leite. Minha primeira foto no instagram foi um churros. As pessoas viajam e me trazem doce de leite de presente, tenho um grande amigo, o Vinícius Valverde repórter do Big Brother, que brincamos que nossa amizade foi selada num mousse de doce de leite que comemos juntos em Punta del Este no Uruguay, que é a terra do doce de leite junto com a Argentina (e ele é um formigão como eu (era) também). Quando eu fazia dieta e começava a ter alucinações de desejo de doce, porque nunca tirava o carbo e assim mantinha o vício, eu sonhava com um bolo de aniversário recheado com churros!! Os churros saindo pra fora do bolo pingando doce de leite. Posso fazer um blog inteiro contando essas histórias, mas vou contar a última. Era o neto preferido da minha avó. Ela era aquelas velhinhas de filme. Cabelinho branco, boazinha e curvadinha. Me amava mais que tudo na vida e todos sabiam disso. Minhas irmãs e meus primos. Fui o primeiro neto e quando nasci ela me criou por dois anos. Enfim, quando ela ia me visitar depois de grande eu a via entrando em casa com um sorriso, um prato fundo na mão com outro em cima como uma tampa, enrolado num pano de prato. O que tinha dentro? Se você chutar doce de leite, você errou. Era amor. Amor de uma avó por seu neto. Amor puro. E de repente, leio uns livros dizendo que isso é veneno? Que sobe minha insulina, me engorda, começa um processo inflamatório no meu corpo e vai me matar? Nunca! Aquilo é amor! Do meu tio, da minha família, é o que eu sou, minhas raízes, minha origem…

Aí eu lembrei da conversa com minha amiga personal trainer…

E descobri que o burro era eu. Cada um tem uma história com comida que deve ser respeitada. Comida não é só comida. Para muitos, o cérebro fez uma conexão que relacionou isso a emoções. E mais uma vez não temos culpa disso. Comemoramos nossos aniversários em torno de um bolo, comemoramos datas especiais com jantares, damos chocolate para as pessoas que amamos, ovos de páscoa, panetones, encontramos amigos em bares e tiramos fotos dos doces pras redes sociais, nossa mãe fazia aquela sopa que amamos quando ficávamos doentes. Sopa de amor. Enfim, cada um tem uma história e, como diz aquela frase, : “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é!”. Cada um pode ter ou não uma história dessas, com diversos tipos de comida que hoje entendemos que não são saudáveis. E precisamos resolver isso.

E esse vínculo emocional? Como resolvemos?

Com maturidade e respeito pelo nosso passado e principalmente com clareza e certeza de que sabemos hoje o que é bom para nós. É uma quebra de relacionamento assim como foi quando entregamos a chupeta aos pais quando crianças, adolescentes deixamos doar as bonecas e carrinhos para o orfanato porque não faz mais sentido, ou até nos afastamos de algumas amizades que no passado foram muito importantes mas hoje nos faz mais mal do que bem. mesmo que sem intenção.

Vou terminar com uma historinha que mandei para minha coachee no whatsapp essa semana que ela até deu print e colocou no instagram.

“Doce de Leite, vc foi bom pra mim mas depois vi que nossa relação trazia uma felicidade rápida e que no fundo eu era infeliz. Vivia preso a vc me sentindo cada vez pior por mais que fosse bom nos momentos em que estávamos juntos. Temos que terminar nossa relação pra sempre. Adeus.

ps. E sem Flashbacks!”

Precisamos parar de gostar daquilo que nos faz mal.  Dizer “Eu não quero” em vez de “Eu não posso”. Algumas fria e secamente, outras com carinho. Mas precisamos dizer.

 

Abraço,

Teco

 

 

 

 

Categorias: Coaching e Comportamento,Paleo

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63s Comentários

  1. Adorei seu texto!
    E é bem isso… estou aprendendo isso com o psicólogo que está me passando exercícios de PNL.
    Comida, principalmente os carbos, é super relacionada de maneira inconsciente com vivências e experiências afetivas, por isso é mto complicado para a maioria romper isso e evitar certos alimentos.

    O caminho é esse, temos que remodular os nossos pensamentos… e para der gostar daquilo que nos faz mal! 😉

  2. E vc não come mais nada de doce de leite? Nem da vovó? que traz com amor?

    • Claro que não, Tassiana! Faz mal. Muito. E com o tempo as pessoas que te amam te veem magro, saudável e feliz e aí todos respeitam e querem te seguir também na forma Paleo de viver.

  3. Vida Paleo é bom mais é dura né Teco…estou na 2 semana e estou mesmo muito feliz, mas confesso que ta sendo bem difícil… estou mentalizando a frase “não gosto mais” rsrsrs estou devorando seu blog <3 obrigada e continua postando sempre!!

    • Não é dura não, Tassiana. A Transição é dura. Não ter compulsão, ter mais disposição, ter um corpo definido e saudável é ótimo. Vamos em frente! 🙂

  4. Tou nesse momento de saber que preciso deixar de gostar do que me faz mal, acho que a ideia de não gostar de um doce de leite é aterrorizante pra mim, eu não sei quem eu sou se eu não for a gordinha que tá sempre com fome, que todo mundo “come algo e lembra de mim”, que faz os bolos de aniversários dos amigos…é difícil assumir isso, eu ficava brava quando me associavam a comida, principalmente a minha família…existiam comidas vegetarianas, italianas, chinesas e “comidas Maggy” e eu com 30 anos, fazendo RA, fazendo 7 refeições por dia e blabla me dei conta que eu penso em comida o DIA TODO, desde a hora que eu acordo até a hora de dormir quando eu penso o que vou comer amanhã, meal preps, adaptar receitas, etc…enfim, o meu comment tá quase do tamanho do seu post e tipo, já chega lol, mas obrigada, tou muito muito interessada em seguir a paleo mas tou cansada de dietas, de me motivar, tentar e fracassar, dessa vez tem que ser diferente!!! Obrigada Teco!!!

    • Segue essa receita de meu blog e use essa raiva que você está de sua situação para ter sangue nos zóio para dar uma chance pra Paleo. Você verá que o fim da compulsão e de ter q viver pensando em comida é libertador. Se dê essa ultima chance e você verá que nunca mais fará dieta e terá o corpo que sempre quis e a felicidade que sempre mereceu. Boa sorte.

  5. ….Encontrei o teu blog e me identifiquei 100% com tudo o que voce escreve….gostaria de poder escrever o tsuname de emoçoes e sensaçoes que me invadiram nesse momento mas prefiro somente (por enquanto) te dizer muito obrigada, obrigada por escrever tudo isso….obrigada de coraçao. Tchau

    • coachtecomendes

      Que bom, Marcia! Espero que o blog te ajude a atingir seus objetivos!Bjo

  6. Lívia Maia

    Show a historinha do final.
    Nossa! Muito tenso se desvencilhar!

  7. Nossa, me identifiquei demais com esse post!

    Esse ano tive uma “crise existencial”, chorei porque estava infeliz com meu corpo e minha saúde (falta de disposição, falta de vontade pra tudo), e decidi que “chega, vou parar de choramingar e fazer alguma coisa”. Marquei consulta com a nutricionista (a mesma que já tinha me passado um plano alimentar que obviamente não segui), e resolvi que ia fazer tudo certo.

    O início foi phoda, porque ficava babando em tudo o que “não podia”, e pensava (quando tiver perdido o peso que quero perder, eu como isso de vez em quando), e só pensava naquilo que “não podia” comer. Até que meu noivo um dia me falou “você PODE comer, mas você NÃO QUER, porque isso te faz mal”.

    Acordei pra isso e quando alguém me oferece uma besteira, algo que sei que não vai nutrir meu corpo em nada, digo “não quero, obrigada”. Mas sempre tem aquela pessoa que vai dizer “só um pedacinho, é só hoje, mas hoje é festa, mas amanhã vc come direitinho”. E aí eu entro com as variações “não gosto mesmo, não obrigada, não como isso”. Mas ainda sou viciada, e tem horas que ainda caio na conversa…!

    Parabéns pelo seu blog, estou adorando! E curiosa pra saber mais e trazer mais mudanças positivas pra minha vida 😉

  8. Juliana Diniz

    Muito bom, Teco! Como sempre! Sinto exatamente isso pelo chocolate. Minha relação com o chocolate é hereditária. Sempre me orgulhei de dizer “lá em casa é todo mundo chocolatra.”. Nos sentamos para ver filme em família, e sempre rola chocolate, claro, um tablete para cada membro. Hahaha Mas de um bom tempo para cá comecei a perceber que estava virando vício realmente, as pessoas riem quando eu conto mas, se sinto vontade de um chocolate, independente da hora que for, eu tenho que comer! Nem que eu tenha que sair de casa de madrugada em busca de um. E não me venha com a história de “mas não faz mal se você comer so um pedacinho”. Comigo isso não cola mesmo! Tem q ser uma barra inteira, e olhe lá! Enfim, preciso realmente largar de vez o consumo de chocolate, e espero do fundo do meu coração que o estilo de vida paleo me proporcione isso.
    Muito Obrigada por compartilhar sua história conosco. ; )

  9. Tá louco velho! Texto maravilhoso!
    Tô indicando teu site direto. Parabéns

  10. Teeeco, ler seu blog é tudo o que eu preciso. Obrigada por existir!!! 😉

  11. Teco, parabéns, estou estudando mais sobre tudo isso, mas é informação demais e acho que vou ter que parar com o glúten antes para ficar mais inteligente e poder entender tudo melhor (ehhehehhehe). Mas eu tenho uma dúvida que não encontro resposta: e as crianças? Tenho um filho de 8 anos e será que posso aplicar a dieta a ele também?
    Obrigada!!

    • coachtecomendes

      Oi Roberta! Obrigado! Que mal faz a uma criança comer comida de verdade, vegetais, carnes, gorduras boas e fugir de McDonalds, bolachas e refrigerantes?! Queria eu ser Paleo desde que nasci! 😉

  12. Já havia lido todos os seus posts ano passado antes do natal, quando tudo estava perfeito (2 meses sem açúcar e compulsões). Porém após o natal e férias tudo desandou e desde então furo todos os finais de semana.
    Hoje resolvi ler todos os posts novamente e vejo o tão viciada que sou/estou em carbos, é assustador!
    Ontem pela noite fiz minha mala pro carnaval e cheguei a guarda uma caixa de bombom e algumas paçocas dentro dela já programando comer todos os tipos de besteiras nesse feriado. Tenho pensado em comida o tempo todo, planejando a todo momento uma “despedida”.
    Enfim, não sei se vou conseguir controlar essa abstinência toda por carbos mas já me sinto mais confiante pra encarar todas essas vontades de frente. Obrigada, seu blog é incrível!!

    • coachtecomendes

      Obrigado e força que dá sim! Depois de um período difícil de abstinencia fica mais fácil. E lembre-se que ninguém coloca comida na sua boca alem de vc mesma. Bjo

  13. Cheguei ao seu blog por coincidencia, mas gostei realmente da sua forma de pensar…!!!
    Hoje não sinto mais a vontade sobrenatural de comer doce desde que eu pensei “eu não quero”… Doce é um vicio poderoso, você come um quer se despedir eternamente… rs

  14. Oi teco! Comecei a ler hoje seu blog e ja to curtindo muito o seu jeito de escrever e a simplicidade nas palavras… Me identifiquei com esse post. Sou estudante de nutrição e as informações da faculdade que eu recebo por enquanto e as informações que estudo por conta própria divergem… Isso as vezes me deixa um pouco desmotivada, e penso: sera q eu vou ouvir ate no final da faculdade que gordura faz mal, piramide alimentar é o modelo correto a se seguir, comer de 3 em 3 horas é essencial… entre outras coisas. Espero que não… Mas de qualquer forma, as informações do seu blog juntamente com os livros e outros blogs que leio estão acrescentando, e muito, no meu conhecimento sobre nutrição. Continue escrevendo! você ajuda muitas pessoas dessa maneira 🙂

    • coachtecomendes

      Obrigado, querida! Sinto informar que você continuará ouvindo tudo isso por mais que as evidências do oposto são tão claras e já divulgadas. Já tem muitas nutri Paleos, mas tiveram que estudar tudo de novo. Bem vinda ao mundo da verdade e da comida de verdade. Até que provem o contrário! 😉

  15. Lidiane Pereira

    Puxaaaaado hein? A vida inteira comendo pra comemorar, comendo pra lamentar, comendo pra celebrar… Ó céus!

  16. Puxa, esse post me tocou… Pq eu sou absolutamente alucinada por doce de leite… e por chocolate. E sou magra, pratico esportes (corrida e natação), inclusive vou correr a Maratona do Rio esse ano, enfim, zero problema com o peso (graças!), mas vivo uma batalha interna contra o eterno desejo por doce… Confesso q comecei a ler seu blog com um certo desdém. Rs… Só quero entender como funciona a Paleo. Eu já tive anorexia e foi muito sério. Por pouco não fui internada. E já fui muito gorda tb, ou seja, já estive nos 2 extremos. Hoje, faço dieta e me controlo. Como vc mesmo falou, tenho muita força de vontade e uma galera diz que admira muito esse meu comportamento. Mas, vou te dizer, como sofro por dentro… Enfim, bacana seu blog hein! Continuarei lendo aqui. A propósito, descobri seu site através da Débora Aquino (blog da debs) que é corredora, assim como eu, e uma pessoa que admiro muito.
    Abraços.

  17. Luciana Sampaio

    Teco,
    Que delicia é ler o seu Blog! Cheguei até você através do Blog da Debs e estou adorando!
    A umas duas semanas comecei a me interessar por essa filosofia que envolve a Paleo e lendo resolvi tirar os carboidratos da minha vida. Meu pensamento é exatamente: “Chega, se não tem me feito bem, não quero para minha vida”. E sabe o q é mais engraçado?! É q ao contrario da maioria dos depoimentos que vejo aqui sobre pessoas q tem problema com peso pq adoram comer isso ou aquilo, ou simplesmente comer, minha questão com o peso durante muito tempo foi exatamente o contrario. Durante a maior parte da minha vida nunca vi nada demais no ato de comer. Comia pq tinha q comer pq me diziam q se eu não comesse iria morrer, sendo assim, sobrepeso nunca foi um problema p mim. Com a chegada da adolescência, comecei a ter problemas de ansiedade e isso interferia diretamente no meu apetite – qto mais ansiosa, menos vontade de comer eu tinha. O q acabou acontecendo é q eu, com 1,67m, cheguei a pesar 47kg e a ter uma dificuldade gigantesca p ganhar 1 misero quilinho. Tinha gente q olhava p mim e achava q eu estava com anorexia, mas a questão não era essa. Eu tinha plena consciência do meu peso, queria engordar, mas não conseguia. Sofri durante anos com isso e depois de muita terapia aprendi a lidar com minha ansiedade e comecei a ganhar peso ate chegar aos 55kg. Eu parecia pinto no lixo de tão feliz!! Mas ainda não tinha aquela coisa de gostar de comer, até q a uns três anos atrás resolvi fazer um curso de cozinheiro e passei a sentir prazer em me alimentar, e foi ai q chutei o pau da barraca e aumentei mais de 10kg. Olhando p mim hj tenho plena consciência de que sou uma pessoa magra, mas uma magra com uma alimentação completamente desregrada, cheia de gordura localizada, com taxa de colesterol alta e por ai vai! Lendo esse post pude perceber q no fundo a grande questão, pelo menos no meu caso, não tem a ver com o fato de gostar de determinado tipo de alimento, mas com o q o ato de me alimentar significa p mim. Dentro da minha historia comer está diretamente ligado a saúde emocional. Ou seja, p mim pouco importa o q eu como, o q importa é q eu coma, ou melhor, q eu não fique sem comer. Minha caminhada foi de um extremo p o outro, e de alguma forma entendo q emocionalmente eu precisava passar por isso, mas hoje não quero apenas comer, quero me nutrir, me alimentar de forma saudável, com coisas saudáveis. Não quero mais estar presa aos quilos da balança, mas estar saudável!
    Qto a Paleo, nessas duas semanas sem carboidratos… A primeira semana foi tranqüila, mas essa segunda…. JESUS!!! A larica tá grande!! Abstinência totaaaaaal!!
    Brigada por compartilhar seu conhecimento, e vamos e ainda tem muita coisa p ler!
    Beijão.

    • coachtecomendes

      Obrigado, Luciana! Os primeiros dias são fáceis porque você ainda usa glicogênio do seu corpo. Mas vai ficar tudo bem! 😉

  18. Daniela Valente

    Chorei lendo esse post Teco, me fez lembrar do bono de chocolate que me acompanhou todos os anos da minha vida e foi meu amigo tantas vezes!!! Obrigada pelas palavras, me fizeram pensar bastante!!

  19. Viciada estou agora de ler seus casos … Nesse post disse : puxa a cadeira ai que vou contar a história , eu literalmente puxei a cadeira e terminei de ler .. Lkkkkkkkkk… Eu estou lendo todo seu blog , já teve post que lê mais de uma vez , quero entender de forma clara o que é ser paleo . Hoje postei no meu face o post que falava das nossas sem-vergonhices , eu me via em tudo que falava ,alias tudo que disse eu já sabia , mas depois que a gente lê começa a refletir a respeito … Bom poderia postar mil coisas que tenho aprendido no seu blog , já tem 2 h que estou lendo .. Mas tomaria muito espaço .. Kkkkkkkk.. parabéns pelo blog ! Tenha certeza que vou estar sempre lendo suas novidades . Beijos

  20. Daniella Fernandes

    Ai… que post lindo. Era o que eu precisava ter lido. Estou há 31 dias LCHF para tentar ser paleo e estou me sentindo bem, livre da compulsão desde então. Claro que as duas primeiras semanas foram sofridas. Eu me lembro de um dia em que entrei na lojinha de doces que tem perto do meu trabalho, segurei um chocolate e quase chorei (dramática, né? mas foi importante dizer adeus. eu ia lá todo dia e comprava de todos os tipos). E agora estou com medo porque talvez eu viaje no feriado para uma cidade onde há super oferta de comidas assassinas com as quais tenho relação de puro amor. Vou tatuar este post no braço daí.

    • coachtecomendes

      Rs Obrigado, querida. Mas pode ficar traquila que em qualquer cidade ninguém te obriga a comer não. se obrigarem, faça BO! 😉

  21. Nossa Teco. Chorei com este post, qdo vc narra que sua avó traz amor não comida. É assim mesmo. Me identificando muito…

  22. Pingback: Como eu cheguei até aqui | quase nada

  23. Teco, to voltando aqui novamente pra ler esse texto antes de dormir. ele é ótimo. Parabéns, bjs

  24. Pingback: Corra Leve | Sim, eu sou Paleo!!!

  25. Teco, muito legal ler esse texto, principalmente em nos atentar sobre mudar o pensamento sobre a troca do “eu não posso”, pelo “eu não quero”. Tive vários tipos de experiência em relação à comida. Não vou lembrar da ruim, mas da boa lembrança, a de comer em família. Lembro que tínhamos mania de após comer, ficávamos por horas conversando e …beliscando. Final de ano, adoro Natal, família unida, mesa farta e vários tipos de gordices, principalmente panetone…. Era um prazer! Agora estou feliz que consigo controlar isso. Este fds que estava em família na praia, e eles se fartando a comer, podia estar junto, curtir, sem precisar comer (enchi a pança de água hahaha). E sim, eles respeitam minha alimentação pois estão vendo os resultados! A mudança na mente é o primeiro passo, adorei! E, panetone…beijo não me liga =P (rsrs)

    • Coach Teco Mendes

      É como no post do Hábito. Substituir mas mantendo os benefícios de socializar!

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